Obras

Carta aberta para minha mãe

Gabriel Chalita faz uma singela homenagem a sua mãe, que saiu jovem da Síria, de navio, rumo a um país completamente desconhecido para ela: o Brasil.

Em um relato delicado, o autor não apenas relembra alguns momentos de sua vida ao lado da mãe, mas também reflete sobre o significado de ser mãe, a responsabilidade de ser um exemplo para os filhos, a cumplicidade no convívio amoroso, a incondicionalidade da proteção. 

Um porto seguro? Um amor absoluto? Uma fonte de sabedoria? A união soberana de todas as virtudes?

O livro é também uma homenagem a todas as mulheres que gestam a vida, que se dedicam incansavelmente a seus filhos e que amam muito.

Editora Planeta, 2012 (observação: a primeira edição da obra foi lançada em 2006).

A sedução no discurso

Ao abordar a importância do discurso no tribunal do júri, o livro revela características que fazem dele uma eficiente ferramenta de convencimento; destaca, em particular, diferentes aspectos emocionais explorados por advogados e por promotores com o intuito de convencer os jurados da validade de seu papel e de suas argumentações.

Para ilustrar as questões compreendidas nesse processo, o autor vale-se da literatura, do cinema e de casos reais julgados em tribunais brasileiros. Assim, faz do livro uma obra dinâmica, em que o conhecimento e o prazer da leitura se enlaçam de forma inequívoca.

Editora Planeta, 2012 (observação: a primeira edição da obra foi lançada em 2004).

A escola dos nossos sonhos

Dos tempos primitivos à contemporaneidade, esta planta baixa delineia a história da educação. Como quem observa uma paisagem secular, quase contemplativo, o autor deixa escapar, a cada página, breves comentários sobre os principais pensadores, suas ideias e práticas pedagógicas.

Contudo, esse retrato do tempo histórico ganha ao longo do traçado suas cores próprias, especialmente quando a pena que escreve vislumbra o futuro e entrevê uma escola onde alunos e professores sintam-se acolhidos.

Famílias que educam

Diferentes casos, extraídos da literatura e do cotidiano, compõem a viva figura da relação entre pais e filhos, desde a infância até a juventude.

Com uma linguagem ágil, temperada de otimismo e esperança, o autor chama cada um   – pais e professores  – à responsabilidade de educar, com firmeza e amor. Em um passeio em torno da arte da vida, surgem pistas para o ato de conviver bem em famílias e em sociedade. 

Semeadores da esperança

Nesta obra, que busca as raízes do ser, o professor é insistentemente convidado a manter acesa a chama do sonho primeiro de educar; é preciso manter a esperança no aluno, na melhoria da vida, na modificação do mundo.

Assim, confirma a necessidade da humildade para renovar sempre o seu ofício, independentemente das adversidades. Escrito de forma quase poética (apesar de ser prosa), nele cada professor se reconhece um pouco nos comentários, nas situações apresentadas, nos questionamentos e, especialmente, no desafio de se reencontrar com a alegria.

Cozinhando com poesia

Neste livro, textos poéticos de Gabriel Chalita dialogam com deliciosas receitas da chef Eliane Carvalho, do Brie Restô. Entre poemas e reflexões, você encontra 49 pratos feitos com peixes, carnes e muita criatividade. Tudo para que seu momento especial seja recheado de bom gosto e sofisticação.

Aos Mestres, Com Carinho

Precisamos de mais histórias de gente correta que nos inspirem a prosseguir.

“Vez em quando, é bom parar e relembrar a vida de homens que nos iluminam em meio às escuridões que nos frequentam.”

Estas palavras, reproduzidas em uma das crônicas que compõem este livro, representam a vontade e o propósito de Gabriel Chalita com a publicação de Aos mestres, com carinho. Publicados no jornal Diário de São Paulo, os textos são uma coleção de impressões e observações registradas por Chalita em seu cotidiano. Por intermédio de seu olhar, enxergamos a essência das pessoas em seu estado mais puro. E é justamente por meio dessa perspectiva que percebemos quão inspiradoras podem ser a verdade e a generosidade do ser humano.

A riqueza do cotidiano faz extraordinário o que é ordinário. Um olhar, um dizer, um acolher, um doer de paixão. Escolhas que fazemos e agradecemos, escolhas que fazemos e lamentamos. Acertos e erros. É de vida que trata esse livro. De vida humana. De aprendizagens que nos transformam em pessoas melhores. A poética dos encontros, os ensinamentos que brotam por toda a parte, a vida toda. Triste é não ter a humildade necessária para se surpreender com quem surge na nossa frente. São muitos e são únicos.

365 dias de inspirações filosóficas

365 dias de inspirações filosóficas é um calendário definitivo, escrito pelo professor e filósofo Gabriel Chalita. Com uma mensagem para cada dia do ano, o autor o levará a refletir sobre as relações interpessoais, os afetos, a liberdade e outras temáticas fundamentais para seu dia a dia.

Aprendendo com os aprendizes

Construir vínculos não é fácil. Somos seres humanos e, como tais, incompletos: sujeitos de erros e acertos, esperanças e temores, amores e frustrações. Apesar disso, desejamos e buscamos alcançar a plenitude do ser.

Contraditórios, é no reconhecimento dessa imperfeição que podemos construir uma relação saudável entre professores e alunos. Afinal, em nossa jornada, somos livres para caminhar com alegria, com amizade, fazendo o possível para transformar nossas escolas em um espaço de esperança.

Mulheres de água

Mulheres de água: tímidas ou lascivas. Rejeitadas ou assediadas. Fiéis ou volúveis. Avarentas ou perdulárias. Prudentes, perversas, esquisitas, amorosas. Ao percorrer esta coletânea de contos, o leitor tem a impressão de se ver diante de todas as mulheres e de todos os sentimentos do mundo.

A complexidade das situações vividas pelas personagens é mostrada de modo sutil, e os recursos da narrativa vão do lírico ao satírico, passando pelo drama. Temos a solteirona que faz do projeto de encontrar um marido um compromisso em todos os lugares, dos bailes da terceira idade às missas dominicais. Temos a mãe, desesperada com o silêncio do filho supostamente desaparecido, escandalosa e patética. Temos a velhota cheia de manias, que se confessa com a amiga surda-muda.

Gabriel Chalita visita o universo feminino e penetra na alma dessas mulheres impressionantes, descobrindo medos, ambições, fragilidades, expectativas, frustrações. Vida, enfim, em estado bruto, para que o leitor não passe incólume pelas páginas da obra.

Editora Planeta, 2014.