LEITURA DRAMÁTICA

DE TUDO QUE MORA EM MIM - BIBI FERRE - 05/12/2006 BIBI DRAMATIZA POEMAS DE GABRIEL CHALITA IRA -

O diretor Jorge Takla montou um espetáculo baseado em textos dos dois novos livros que Gabriel Chalita. Bibi Ferreira fez um monólogo com poemas selecionados dos dois livros, e com alguns textos em prosa poética que Chalita escreveu especialmente para o espetáculo. 

Toda a renda dos mais de 1.000 livros vendidos no evento foi destinada ao Projeto Felicidade, uma iniciativa que cuida de crianças com câncer. 

Saiba um pouco mais sobre os livros:

  1. DE TUDO QUE MORA EM MIM: 

O ser humano, com seus anseios e receios, é a matéria-prima do autor Gabriel Chalita. As ilustrações, inspiradíssimas, são de Luiz Maia.  

Em De tudo que mora em mim, Gabriel Chalita excursiona pela poética, pela primeira vez. É um livro corajoso, que revolve as entranhas do sentimento. Com uma abordagem poético-filosófica, De tudo que mora em mim é um registro de vivências, aventuras, desventuras, amores e desamores e, por que não? até mesmo os rancores que fazem parte da alma humana.  

Toda a perenidade da poesia é descrita pelo autor com retratos fugazes do cotidiano, pois, para ele Se não fosse a capacidade de êxtase diante da singeleza da paisagem, a poesia viveria em luto. 

Os poemas revelam o que há de mais sublime nas inseguranças e nos anseios do ser humano. É o que evidencia o poema “Um novo amor”: 

Está com medo? / Eu também. 

 

  1. ESTAÇÕES: 

 

Este é o título do livro produzido pela Editora Alegoria, de Porto Alegre, dentro da coleção “Palavra e Arte”. 

São 36 poemas, ilustrados pelo artista Arturo. 

“Estações” é oacalentando há algum tempo, e que agora decidiu reunir em um livro. Diz ele que hesitou um pouco antes de se lançar à poesia. “Quando entreguei alguns poemas para serem lidos por amigos como Lygia Fagundes Telles e Paulo Bomfim, ouvi sugestões e ponderações que me levaram ao trabalho da transpiração, à poiésis dos gregos revisitada por Heidegger – que enfim é tekné transformada em ação, se quisermos pensar no modelo aristotélico. E que, portanto, tem todo o sentido com a relação ensino-aprendizagem. Eu compartilho sentimentos, com minha poesia, e aprendo com quem aprende com o que escrevo.”